elaboração de conteúdos

Paulo Freire já dizia que o homem é incompleto.

Acredito que essa incompletude é importante para gerir novos desafios, novas buscas e maneiras de ensinar e aprender.
Elaborar conteúdos ganha uma dimensão quase mágica quando nos defrontamos com nossa incompletude humana.

Cabe a nós enquanto professores decidirmos sobre o que consideramos fundamental para nosso aluno aprender e a partir daí, refletir em como esse conhecimento vai interagir com os saberes do mundo.
A elaboração de conteúdos não surge do nada.

Ela nasce da nossa observação cotidiana, da percepção que temos de nossos alunos, nasce também através das avaliações diagnósticas, e principalmente da percepção da realidade em que estamos inseridos.

A elaboração de conteúdos não é neutra. Antes pelo contrário, transita no campo das tomadas de posição. Elaborar conteúdos demanda assumir que profissionais somos, o que queremos ensinar, porque, para que, e para quem.

Esse recorte por mais que pareça senso comum é importante para refletirmos e podermos identificar em nosso meio, o profissional que percebendo mais claramente essas determinações, tem mais chance de êxito no campo do ensino aprendizagem.Ou pelo menos mais tolerância no ato de ensinar.

Os conteúdos assim como a vida é movido pelas transformações, pela dialética das relações interpessoais e intrapessoais.
A rapidez com que uma informação acontece hoje em dia é a prova desse movimento constante.

É cada vez mais necessário que os professores acompanhem as mudanças da sociedade não apenas como mero espectador, mas sim como elemento dialogante dessas transformações.

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